Expressões que fazem parte de mim

"se faz favor", "obrigada", "com licença" (para passar, entenda-se!) foram expressões que me lembro que os meus pais me incutiram desde miúda. Aliás, lá em casa (e agora na minha também) nada era dado se não tivesse um "se faz favor" no fim e, logo a seguir, um "obrigada".
Já nos saía naturalmente e, graças a Deus (ou será aos meus pais??!!!), continuam a sair porque, acima de tudo, deve imperar a boa educação. Coisa que hoje em dia não se vê muito. .
A pior coisa que eu posso ouvir é, num sítio que tenha atendimento ao público, tipo cafés ou restaurantes, as pessoas chegarem ao balcão e sair-lhes um "um café." Eu, muitas vezes, à boca baixa, digo "se faz favor". Qualquer dia, sai-me caro. Mas, mais do que tudo, acho uma falta de respeito para com as pessoas que estão ali para nos servir, mas que não são nossos escravos.
Se eu estivesse do outro lado do balcão, fazia como o meu pai me fazia: não "ouvia" enquanto eu não percebesse o que faltava.
Portanto, sem "se faz favor", nem café, nem galão, nem meia de máquina, nem torrada, nem NADA!!!!